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Florescendo ideias


Olá, como está?

Hoje foi muito cansativo para mim, então resolvi parar tudo e desligar o computador. Mas aí lembrei que queria escrever essa carta, então estou aqui, após muitos trabalhos, descansando minha mente e jogando palavras acumuladas durante o dia.


Queria falar um pouco de como foi esses últimos dias, porque foi um pouco diferente do comum.

Não sei se acompanharam pelos stories, mas nos últimos dois sábados, eu ministrei um workshop pela Brava, e foi o meu primeiro workshop ao vivo. Eu já dei cursos, e claro, gravo vídeos para o YouTube, mas foi realmente a primeira vez que tive essa experiência de trocas com es alunes. E preciso dizer: foi incrível!

No primeiro sábado foi mais gente assistir o workshop ao vivo (como o workshop fica gravado e disponível para quem comprou depois, nem todo mundo assiste na hora), eu falei as coisas que precisava falar e depois ficamos trocando ideias sobre o projeto final de cada um. A proposta era cada um idealizar um zine aplicando os aprendizados do workshop!

Já tinha achado super legal ouvir sobre as experiências que cada pessoa queria registrar num objeto impresso, e saí da chamada de Zoom cheia de ideias. Foi daí que nasceu o projeto "Conselhos que você não pediu", aliás!


Na próxima semana, o workshop era mais prático. Expliquei os passos que sigo para fazer projetos pessoais - zines inclusos - e mostrei meus arquivos do Photoshop e InDesign, do zine que fiz especialmente para mostrar durante essa aula, "Pelos". Para ficar mais divertido e ser de fato um workshop, quis incorporar uma tarefa durante as 3 horas de chamada. Decidi que seria perfeito fazer um zine curtinho, de 6 páginas, para aprender a dobra especial (e mágica: transforma uma folha A4 em um livretinho, sem costura nenhuma!).

Eu já estava super animada com o meu mini zine, que sabia que ia fazer junto com o pessoal. Reservamos uns 40 minutos para cada um pensar em algo, mesmo que fosse bem esboçado, ou algo super simples, e mostrar para o resto da turma. Fazendo tudo na hora, era mais fácil de perceber as dúvidas e eu poder ajudar.

Quando demos esse tempinho de criação, eu sentei na mesa e comecei a rabiscar a minha ideia original, que era explorar o crescimento de uma muda de flor, na cabeça de um boneco. Não sabia, porém, aonde queria chegar com isso, mas fui rabiscando.

Enquanto rabiscava, a ideia foi crescendo, e percebi que estava ilustrando a situação que eu passava, a situação de TER uma ideia. Incorporei isso na narrativa, e o resultado foi esse:

Quando terminei e vi nas minhas mãos algo novo, que surgiu ali, naquela tarde de sábado, fiquei tomava de alegria. Foi uma sensação quase nova, e isso me fez refletir. Por que aquilo era uma novidade para mim? E cheguei a essas conclusões:

  1. Foi algo que fiz em menos de 1 hora, sem muito planejamento;

  2. Foi algo que aproveitei cada segundo do processo;

  3. Foi algo puramente pra mim, não pensei em ninguém mais enquanto fazia;

  4. Foi algo imperfeito, fiz "nas pressas", as linhas estavam tortas, o lápis de cor borrado...

Hoje olho para esse zine e penso: Ah, nada demais...

Mas não acho uma reação ruim! Sei que o processo que foi importante e isso me faz feliz.


Trabalhar com o que eu gosto, muitas vezes faz minha cabeça se embananar toda! O que é para mim, o que é para os outros, o que é para empresa X, o que é para nada? Acho que essa experiência e as trocas que tive, me fizeram parar e respirar um pouco, me concentrar em algo específico por horas de um dia.


Enfim, quis compartilhar isso com você.

Se você tiver uma ideia, não deixe de prestar atenção nela! Ela pode ser linda.



Ah, quase esqueci! Eu ajeitei o zine que fiz nesse workshop para quem quiser, ter em casa.

É só imprimir numa folha A4 em preto e branco e pintar com o que quiser (lápis de cor é uma boa). Se você fizer isso, me mostra pelo Instagram! Para dobrar certinho, tenta seguir esses passos, se não conseguir, tem vários tutoriais na Internet hehe





1 Comment


Ricardo
Ricardo
Jun 21, 2022

<3

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